22.1.09

ele está de volta



o inigualável polpettone di zena
por andré mantelli


1. massa

meio quilo de farinha e uma xícara e meia de leite (pouco sal);
amasse bem, tem que ficar absurdamente compacta.
abra a massa, de preferência até ficar com pouco menos de 2mm de espessura.
ajeite-a com abas para fora numa forma já untada no azeite,
e então está feita a cama para o recheio gostoso que veremos a seguir.



2. recheio

meio quilo de vagem, um molho de espinafre, três senhoras batatas, duas abobrinhas italianas do tamanho da sua consciência, uma berinjela bonita, 400g de queijo parmesão, uma cebola graúda, três belos dentes de alho, mais azeite (português, ó pá!), um ou dois ovos (depende do ovo e da galinha). tem gente que põe manteiga – eu, não. meu pai colocava noz moscada, mas esta é uma discussão pra lá de filosófica agora.

a vagem (v) e o espinafre (e) serão cozidos no vapor; em outra panela deixe a abobrinha (a) e a berinjela (b) fatiadas com a cebola (c) em pouca água; batatas (bb) numa outra caçarola.

junte num liquidificador, processador ou algo que triture e misture tudo, (e), (a), (b), (c), (bb) e ainda o azeite (quatro colheres de sopa), o parmesão, o alho e o ovo (que é pra dar 'liga').

(v) será adicionada e misturada depois na magnânima pasta resultante desta laboriosa e edificante experiência.

despeje tudo na caminha da forma, que a esta altura já estará ávida por receber tamanho carinho. por cima de tudo, mais uns filetes de azeite e farinha de rosca.



3. assar

dobre as abas sem fechar completamente o centro do 'pastelão';
leve ao forno em temperatura média, e retire quando a massa ameaçar dourar.



4. dicas importantes

tente fazer com que todos os processos terminem ao mesmo tempo (não é bom deixar a massa esticada a esperar tanto);

o polpettone se come frio, melhor ainda se guardado de um dia para o outro na geladeira;

e, por favor, usem as mãos no lugar de talheres.


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Um comentário:

Anônimo disse...

ah, seu manta, muito obrigado!